Nada além da Morte - Missão narrada para Logan e Cecília
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Nada além da Morte - Missão narrada para Logan e Cecília
Nada Além da Morte |
Nyx cobria o acampamento com seu manto, mergulhando-o em um breu sem fim;
A noite não receava trazer bons presságios. A lua não brilhava, escondida por negras nuvens e a horda de filhos da deusa da noite, vinha junto dela.
Em meio à escuridão e ao sopro frio de Bóreas, Cecília aconchegava-se sobre o peito de Logan, que envolvia-na com seus braços fortes.
Os semideuses conversavam, suas vozes perdiam-se no silêncio que pairava sobre o acampamento e seus músculos tremulavam, tentando se aquecer do frio, até que um grito ecoou por todo o acampamento. Logan olhou para os lados, à procura da origem do berro e descobriu que viera de sua amada, que cobria a boca com as mãos e tinha o rosto pálido e os olhos arregalados.
A prole da Discórdia seguiu o olhar da menina e viu a própria garota em pé e translúcida; Ela parecia mais velha e um pouco mais alta, mas podia-se perceber a beleza da garota mesmo que ela quase não pudesse ser vista. Tinha alguma coisa errada, isso era óbvio.
A Cecilia-verdadeira levantou-se, ofegando e Logan fez o mesmo. O menino ia perguntar o que estava acontecendo quando uma única palavra formou-se nos lábios de sua namorada: "Mãe..."
A mente de Logan trabalhava à mil, tentando raciocinar os fatos; Cecília parecia à beira de um colapso mental e ele segurava-a pelos ombros, receando um possível desmaio da garota.
Uma voz lenta e grave encheu o ar e a visão da mãe de Cecília tremulou e desapareceu:
- Já passa de meia-noite. Seria uma pena se as harpias ouvissem vocês. - O homem que falava surgiu em meio à penumbra. Usava um manto negro, tão negro que era quase impossível distinguir suas curvas. O manto cobria todo o seu corpo e parecia emitir uma aura poderosa. Segurava uma longa foice, cuja a lâmina acelerava o coração dos semideuses.
Logan pôs-se à frente de Cecília e disse em voz alta, tentando, falhadamente, parecer corajoso:
- Quem é você e o que quer?
- Tenho muitos nomes, prole da Discórdia - Disse o homem encapuzado - Tantas culturas, tantos nomes. Mas no fim, sou apenas a Morte. - Ele abriu um sorriso ao contemplar o rosto confuso dos semideuses e então abaixou o capuz, revelando seu rosto. Cecília suspirou baixo, avaliando o rosto do deus. Seus cabelos eram negros, mas não de um negro normal, era como as trevas. Sua pele era pálida, dando ao homem uma aparência de defunto. Seu rosto era perfeito; Uma expressão rústica e serena ao mesmo tempo. - Quanto à o que quero... Quero a ajuda de vocês. Creio que viu o espírito de sua mãe, prole de Hephaestus, E deve estar perguntando-se como. A resposta é simples: As almas não estão mais no submundo, elas estão fugindo, vindo até a superfície, estão desequilibrando a ordem natural. Veja bem, não há mais espaço no mundo inferior, os campos Asfódelos estão lotados, ou estavam. Alguém abriu uma passagem e está permitindo às almas que fujam. Meus Ceifadores estão tentando à todo custo devolve-las ao submundo, mas elas sempre fogem novamente. E quando elas fogem, ficam enlouquecidas. Creio que já viram "Atividade Paranormal". Imaginem isso em grandes proporções, acontecimentos paranormais em todo canto do mundo! Acidentes, possessões. suícidos, assassinatos. Quero que vocês descubram quem está permitindo a passagem das almas e detenham-no, antes que coisas piores aconteçam...
Lord Thanatos- Admin
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Re: Nada além da Morte - Missão narrada para Logan e Cecília
Mission
Por mais frio que estivesse, eu não poderia negar a sensação de conforto que tinha que sentia quando estava com Logan. Já havia algum tempo em que estávamos juntos e era a pessoa que eu mais confiava no Acampamento. O problema é que o "conforto" e a "segurança" do Acampamento muitas vezes faziam os semideuses esquecerem do real perigo lá fora, mesmo que lembrássemos dos monstros e treinos todos os dias. Conforme as horas transcorriam, eu me esquecia lentamente das harpias, de minha mãe desconhecida... Tudo. Até os malditos fantasmas aparecerem.
A primeira coisa que eu vira foi minha mãe. Nunca a conhecera pessoalmente, mas Hefesto havia comentado em uma visita rápida em um sonho que eu era muito parecida com ela. O que era aquilo? Antes que eu pudesse me conter e refrear-me, o grito saiu por minha boca e eu cai no chão. Minhas mãos foram até a boca e eu tremia mais do que antes: não por frio, mas por medo. Os mortos não podiam aparecer assim no Acampamento! Como aquilo ocorria? Respirei fundo e me lembrei que não poderia parecer fraca perto de Logan. Eu era a garota que não fugia, lembra? Com dificuldade, me pus de pé. Olhei de soslaio para o rapaz e, antes que ele falasse algo, movi os lábios em silencio em uma única palavra: Mãe.
O rapaz me segurou pelos ombros e tentava me acalmar. Não tinha como eu voltar a um estado normal agora, mas eu precisava. Parte de minha mente e a benção de minha Senhora pareciam lutar para preservar minha sanidade. Seja como fosse, eu fiquei muito feliz quando aquela maldita visão sumiu mesmo que isto indicasse a presença de um deus e possível missão.
Devo admitir que achei fofo da parte de Logan quando ele se pôs entre mim e o homem para tentar me defender. Por mais mentalmente exausta que eu estivesse, não pude conter um sorriso fraco ao ver. Dei um passo a frente e o abracei por trás, tocando as costas dele com a testa. Possivelmente, ele não tentaria nenhuma loucura, mas eu precisava ter certeza disso. Se a maldição dele começasse a se manifestar, eu poderia ser a única pessoa a ter alguma chance de conte-lo.
─ Calma, Log... ─ Sussurrei. Ergui os olhos para observar o deus, apesar de permanecer próxima a Logan. Por que diabos eu estava suspirando? Se controla, Cecilia. Sinceramente? Quando se pede para um deus explicar algo, você deve estar preparado para passar meia hora ouvindo. Eu deveria passar a andar com um kit de chá para preparar enquanto a divindade falava, mas irritações e sustos a parte... O assunto em si parecia sério. Soltei o rapaz e me postei ao lado dele, segurando a mão dele. Conseguia me manter em pé sem ameaçar cair agora. Quando o deus terminou de falar, dei um meio sorriso sarcástico.
─ Deixe-me adivinhar: dizer "não" está fora de cogitação e partimos agora. ─ Não era uma pergunta. Semideuses num geral sabiam como essas coisas funcionavam. Voltei a olhar para meu namorado e sorri. ─ Vamos pegar nossas coisas... Antes que sejamos amaldiçoados, ameaçados ou aquelas coisas voltem. Ou as harpias nos achem. O que vier primeiro... Antes de irmos, permita-me fazer uma coisa.
Por sorte, eu sempre mantinha pelo menos Vulcano e Human Mind comigo. Não que com algum dos dois eu tivesse opção: Vulcano sempre aparecia no meu bolso e Human Mind jamais abandonava seu possuidor. Toquei a face de Logan e me concentrei para ativar Human Mind. A expansão do poder do item foi lenta, mas devido a proximidade logo tocou no semideus. Tive o cuidado de não forçar o contato, deixando ele decidir se iria aceitar ou não a conexão.
─ Vai unir nossas mentes: poderemos nos comunicar mesmo a distancia através de pensamentos. ─ Expliquei aos sussurros para ele, afinal sabia o quanto aqueles campos mentais poderiam ser complicados para as outras pessoas. ─ Não precisa gritar, basta pensar no tom em que estamos falando agora que eu escutarei.
Como um teste, caso ele concordasse, eu pensei com tranquilidade e em volume de sussurro na frase da tatuagem: O Punho das Sombras ataca com a proteção da morte. Não impeça o equilíbrio. Depois disso, sorri e olhei para os céus, a procura de algum sinal das harpias. Sem ver nada, tentei fazer a ida ao chalé parecida com o que via em filmes: tentava me mesclar as trevas, usando o movimento delas para me locomover. Esperando não ter sido vista, eu entrei apressada no chalé e fui para o quarto. Peguei minha mochila e joguei um par de roupas limpas lá dentro. Peguei algum dinheiro mortal e dracmas para caso fosse necessário. Não poderia entrar em contato com meu pai agora, afinal além de adormecido era difícil projetar um arco iris do nada aquele horário. Olhei Alvin dormindo na cama e tentei escrever um bilhete em um grego antigo tosco com os dizeres.
Vesti Mantle of Soul, ainda na forma de um casaco, e coloquei a mochila nas costas. Fechei os olhos e tornei a tentar contactar Logan pela gargantilha. Amor, está me ouvindo?
Por mais frio que estivesse, eu não poderia negar a sensação de conforto que tinha que sentia quando estava com Logan. Já havia algum tempo em que estávamos juntos e era a pessoa que eu mais confiava no Acampamento. O problema é que o "conforto" e a "segurança" do Acampamento muitas vezes faziam os semideuses esquecerem do real perigo lá fora, mesmo que lembrássemos dos monstros e treinos todos os dias. Conforme as horas transcorriam, eu me esquecia lentamente das harpias, de minha mãe desconhecida... Tudo. Até os malditos fantasmas aparecerem.
A primeira coisa que eu vira foi minha mãe. Nunca a conhecera pessoalmente, mas Hefesto havia comentado em uma visita rápida em um sonho que eu era muito parecida com ela. O que era aquilo? Antes que eu pudesse me conter e refrear-me, o grito saiu por minha boca e eu cai no chão. Minhas mãos foram até a boca e eu tremia mais do que antes: não por frio, mas por medo. Os mortos não podiam aparecer assim no Acampamento! Como aquilo ocorria? Respirei fundo e me lembrei que não poderia parecer fraca perto de Logan. Eu era a garota que não fugia, lembra? Com dificuldade, me pus de pé. Olhei de soslaio para o rapaz e, antes que ele falasse algo, movi os lábios em silencio em uma única palavra: Mãe.
O rapaz me segurou pelos ombros e tentava me acalmar. Não tinha como eu voltar a um estado normal agora, mas eu precisava. Parte de minha mente e a benção de minha Senhora pareciam lutar para preservar minha sanidade. Seja como fosse, eu fiquei muito feliz quando aquela maldita visão sumiu mesmo que isto indicasse a presença de um deus e possível missão.
Devo admitir que achei fofo da parte de Logan quando ele se pôs entre mim e o homem para tentar me defender. Por mais mentalmente exausta que eu estivesse, não pude conter um sorriso fraco ao ver. Dei um passo a frente e o abracei por trás, tocando as costas dele com a testa. Possivelmente, ele não tentaria nenhuma loucura, mas eu precisava ter certeza disso. Se a maldição dele começasse a se manifestar, eu poderia ser a única pessoa a ter alguma chance de conte-lo.
─ Calma, Log... ─ Sussurrei. Ergui os olhos para observar o deus, apesar de permanecer próxima a Logan. Por que diabos eu estava suspirando? Se controla, Cecilia. Sinceramente? Quando se pede para um deus explicar algo, você deve estar preparado para passar meia hora ouvindo. Eu deveria passar a andar com um kit de chá para preparar enquanto a divindade falava, mas irritações e sustos a parte... O assunto em si parecia sério. Soltei o rapaz e me postei ao lado dele, segurando a mão dele. Conseguia me manter em pé sem ameaçar cair agora. Quando o deus terminou de falar, dei um meio sorriso sarcástico.
─ Deixe-me adivinhar: dizer "não" está fora de cogitação e partimos agora. ─ Não era uma pergunta. Semideuses num geral sabiam como essas coisas funcionavam. Voltei a olhar para meu namorado e sorri. ─ Vamos pegar nossas coisas... Antes que sejamos amaldiçoados, ameaçados ou aquelas coisas voltem. Ou as harpias nos achem. O que vier primeiro... Antes de irmos, permita-me fazer uma coisa.
Por sorte, eu sempre mantinha pelo menos Vulcano e Human Mind comigo. Não que com algum dos dois eu tivesse opção: Vulcano sempre aparecia no meu bolso e Human Mind jamais abandonava seu possuidor. Toquei a face de Logan e me concentrei para ativar Human Mind. A expansão do poder do item foi lenta, mas devido a proximidade logo tocou no semideus. Tive o cuidado de não forçar o contato, deixando ele decidir se iria aceitar ou não a conexão.
─ Vai unir nossas mentes: poderemos nos comunicar mesmo a distancia através de pensamentos. ─ Expliquei aos sussurros para ele, afinal sabia o quanto aqueles campos mentais poderiam ser complicados para as outras pessoas. ─ Não precisa gritar, basta pensar no tom em que estamos falando agora que eu escutarei.
Como um teste, caso ele concordasse, eu pensei com tranquilidade e em volume de sussurro na frase da tatuagem: O Punho das Sombras ataca com a proteção da morte. Não impeça o equilíbrio. Depois disso, sorri e olhei para os céus, a procura de algum sinal das harpias. Sem ver nada, tentei fazer a ida ao chalé parecida com o que via em filmes: tentava me mesclar as trevas, usando o movimento delas para me locomover. Esperando não ter sido vista, eu entrei apressada no chalé e fui para o quarto. Peguei minha mochila e joguei um par de roupas limpas lá dentro. Peguei algum dinheiro mortal e dracmas para caso fosse necessário. Não poderia entrar em contato com meu pai agora, afinal além de adormecido era difícil projetar um arco iris do nada aquele horário. Olhei Alvin dormindo na cama e tentei escrever um bilhete em um grego antigo tosco com os dizeres.
Fui em uma missão com Logan. Não posso dar detalhes. Não faça nenhuma burrada, por favor. Até mais, talvez.
Cecilia
Vesti Mantle of Soul, ainda na forma de um casaco, e coloquei a mochila nas costas. Fechei os olhos e tornei a tentar contactar Logan pela gargantilha. Amor, está me ouvindo?
- Tatuagem:
Em baixo, os dizeres já citados: O Punho das Sombras ataca com a proteção da morte. Não impeça o equilíbrio.
- Passivos:
- ✤ Resistência Ao Fogo I - Neste nível, ainda é algo fraco. Quando em contato com fogo comum, o semideus não toma nenhum dano, pois este respeita o filho de Hefesto o suficiente para jamais queima-lo. Fogo magico, desde de que seja proveniente de um oponente até cinco níveis mais forte, causa dano reduzido. Fogo Grego e Fogo Sagrado lhe afetam normalmente.
✤ Força Superior - Não se compara a filhos de Ares ou de Heracles, porém você possui uma força maior que a dos demais campistas, afinal o trabalho braçal nas forjas garante isso a você. Seus danos de golpes físicos (aplicável a armas de combate corpo a corpo) são ligeiramente maiores do que o dos demais campistas, você pode suportar maiores cargas, além de ser beneficiado em outras situações que a força se faça necessária.
✤ Calor Agradável - Lugares quentes, para você, são tão bons quanto qualquer outro. Na verdade, parecem até ser melhor. Nesses ambientes, seus golpes são potencializados, sua resistência aumenta e sua velocidade sobe um pouco. Não é a mesma coisa que um semideus especializado em tal coisa (como filhos de Hermes em velocidade), mas é digno de destaque.
✤ Cura Ígnea - Quando no fogo ou próximo deste, você pode se curar. Cura 10% do HP e do MP. É ativo durante uma única rodada, depois disto é preciso declarar novamente o uso do poder.
- Itens:
- ✻ Vulcano - Machado Duplo ou Clava, é feito de Bronze Celestial com desenhos de vulcões e forjadores em sua empunhadura em sua empunhadura. Há um botão em forma de vulcão em alto relevo no cabo que serve para trocar a função da arma, machado ou clava, nunca os dois, cada uma sai de um lado da empunhadura. Vira um pequeno bastão de bronze sagrado que cabe perfeitamente no bolso do usuário e volta depois de dois turnos se for perdido.
✻ Mantle of Soul - Um manto que cobre o corpo completo do usuário. Funciona como um escudo, aparando parte dos golpes físicos. Quando desativado, vira um casaco ou jaqueta. Quando utilizado para defender golpes que visem a alma do usuário, sua defesa é dobrada.
✻ Human Mind - Uma gargantilha prateada com borboletas pequenas entalhadas e pingente com uma flor de lis. Encantada para jamais abandonar o dono, representa uma benção e uma maldição ao usuário. Em missões, pode criar uma conexão mental com os membros do grupo, onde estes passam a se comunicar mentalmente e compartilhar as informações que desejarem. Porém a morte ou mesmo ferimentos graves de algum deles pode causar danos nos demais membros.
- Benção:
- ✻ Threat-ray - Um anel que cabe perfeitamente no dedo de Cecilia e só ela pode usar, possui a benção de Zeus e com o anel a semideusa consegue consegue eletrizar o corpo por duas rodadas tornando resistente a mesma e podendo eletrizar objetos em quanto o mesmo durar. Depois de usado duas vezes some. [Benção temporária pela missão]
Cecilia Myeong- Mensagens : 34
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Re: Nada além da Morte - Missão narrada para Logan e Cecília
Walk of Death
A tarde estava sendo ótima, tão boa que nem vi que a noite já caía. Até agora não acreditava que tinha namorada e que, sim, estava gostando. Acariciava as costas de Cecil enquanto apreciava a proximidade de nossos corpos, aprendi que deveria passar a segurança completa a ela, que eu que deveria acolhê-la e protege-la. O frio era deveras intenso e o abraço dela me fornecia um conforto a mais. A paz a que pousávamos cessou quando ouvi um grito.
Virei meu olhar a volta procurando pela origem, contudo a origem me espantou. Vinha dela, de Cecil. Observei-a ficar trêmula, o que me preocupou. Tentei refrear seu ataque e quando fui lhe perguntar o motive, notei as palavras ditas silenciosamente pelos seus lábios. “Mãe?”, o que isso significava? – Se acalme meu amor, está tudo bem. – Tentei acalmá-la, contudo, até eu sentia que havia algo errado. Ela não era de ter ataques nem se assustar fácil, pelo menos era assim que a conhecia. Pensei com as engrenagens de meu cérebro o que poderia estar ocorrendo, só que nada me explicava. Segurava com toda força caso ela ficasse muito fraca para se aguentar em pé.
Virei nos calcanhares quando ouvi a voz. Estranhei de primeira a aparência do homem que estava ali. A aura que ele emanava não inspirava nenhum bom pensamento e como temi que ele pudesse fazer algum mal a garota me pus a frente dela. – Quem é você? – Seja lá o que fosse teria um nome. Enquanto isso já ia esquadrinhando minhas armas, se ele me atacasse eu queria estar preparado. Senti Cecil me abraçando por trás e não respondi sua pergunta.
A resposta dele me deixou confuso, realmente ele seria a morte? Ao ver seu rosto e pela sua aura identifiquei que ele só poderia ser quem dizia, ainda mais estando onde estava, afinal, monstros ainda não poderiam atravessar a barreira. Como todo deus, ele queria algo de nós, um favor. Meus olhos rodaram, como os deuses só se lembravam da nossa existência quando precisavam? Um “punhado” de patífes que nos usavam apenas como ferramentas de intervenção. Se eles eram tão poderosos, porque não interviam por si próprios? Serrei os punhos protegendo Cecilia com meu corpo. – O que vamos ganhar com isso? – Se ia ser usado como ferramenta de intervenção eu queria saber se valia o risco. Sim, eu não ligava para as almas e sim o que iria ganhar. Enquanto esperava a resposta meu coração começava a queimar. Deixei ela me levar antes que socasse a cara naquele deus. Nos separamos indo pro chalé e eu deixei minha mente aberta pra ela com certa relutância, não sei se era aguentaria tanta loucura.
Tudo estava bem calmo no chalé como sempre, corri a minha cama e peguei minha mochila, fui em busca de qualquer coisa que me pudesse ser útil. Dinheiro, Discord, Irritancy, Bone of Contention, Guide of Souls, Cloak of Death e Black Chain enrolada no ombro. Seria estranho estar com dois cordões, mas eu não ligava. Senti a voz da minha namorada falando e respondi.
-Oi amor, pra aonde iremos agora? Não me lembro das instruções. – Devido ao meu acesso não tinha ouvido muita coisa do que o deus havia dito.
Virei meu olhar a volta procurando pela origem, contudo a origem me espantou. Vinha dela, de Cecil. Observei-a ficar trêmula, o que me preocupou. Tentei refrear seu ataque e quando fui lhe perguntar o motive, notei as palavras ditas silenciosamente pelos seus lábios. “Mãe?”, o que isso significava? – Se acalme meu amor, está tudo bem. – Tentei acalmá-la, contudo, até eu sentia que havia algo errado. Ela não era de ter ataques nem se assustar fácil, pelo menos era assim que a conhecia. Pensei com as engrenagens de meu cérebro o que poderia estar ocorrendo, só que nada me explicava. Segurava com toda força caso ela ficasse muito fraca para se aguentar em pé.
Virei nos calcanhares quando ouvi a voz. Estranhei de primeira a aparência do homem que estava ali. A aura que ele emanava não inspirava nenhum bom pensamento e como temi que ele pudesse fazer algum mal a garota me pus a frente dela. – Quem é você? – Seja lá o que fosse teria um nome. Enquanto isso já ia esquadrinhando minhas armas, se ele me atacasse eu queria estar preparado. Senti Cecil me abraçando por trás e não respondi sua pergunta.
A resposta dele me deixou confuso, realmente ele seria a morte? Ao ver seu rosto e pela sua aura identifiquei que ele só poderia ser quem dizia, ainda mais estando onde estava, afinal, monstros ainda não poderiam atravessar a barreira. Como todo deus, ele queria algo de nós, um favor. Meus olhos rodaram, como os deuses só se lembravam da nossa existência quando precisavam? Um “punhado” de patífes que nos usavam apenas como ferramentas de intervenção. Se eles eram tão poderosos, porque não interviam por si próprios? Serrei os punhos protegendo Cecilia com meu corpo. – O que vamos ganhar com isso? – Se ia ser usado como ferramenta de intervenção eu queria saber se valia o risco. Sim, eu não ligava para as almas e sim o que iria ganhar. Enquanto esperava a resposta meu coração começava a queimar. Deixei ela me levar antes que socasse a cara naquele deus. Nos separamos indo pro chalé e eu deixei minha mente aberta pra ela com certa relutância, não sei se era aguentaria tanta loucura.
Tudo estava bem calmo no chalé como sempre, corri a minha cama e peguei minha mochila, fui em busca de qualquer coisa que me pudesse ser útil. Dinheiro, Discord, Irritancy, Bone of Contention, Guide of Souls, Cloak of Death e Black Chain enrolada no ombro. Seria estranho estar com dois cordões, mas eu não ligava. Senti a voz da minha namorada falando e respondi.
-Oi amor, pra aonde iremos agora? Não me lembro das instruções. – Devido ao meu acesso não tinha ouvido muita coisa do que o deus havia dito.
- armas:
Discord - Uma espada de bronze com uma cor vermelho-sangue, o cabo não é muito extenso e sua empunhadura é feita de bronze sagrado. Quando atinge o oponente, ele tende a causar discórdia entre aliados, podendo faze-los brigar entre si. O efeito real é uma irritação da parte do indivíduo, o atingido apenas não sente ódio do filho de Éris, provoca lentidão e cansaço físico da parte da vitima. Vira um colar com um pequeno pingente de serpente;
Irritancy - Escudo de bronze celestial com formato arredondado. É espelhado, mas ao invés de refletir o oponente este mostra a ele alguma situação que lhe cause raiva e o torna mais propenso a cometer erros. Quando inativo, se transforma em uma pulseira com um pingente de maça.
Bone of Contention - Aparentemente, um pequeno anel com uma maçã a frente. Quando está é pressionada, a aura do semideus é expandida e afeta todos os presentes, aliados ou não. Inimigos mais fracos tendem a fugir diante da aura de poder dos semideuses, os mais fortes pensam antes de atacar e do mesmo nível ficam confusos. Tais efeitos ficam ativos por uma rodada, depois os inimigos podem ataca-lo. Mas com um detalhe: tal aura gera neles uma pequena maldição que reduz sua defesa e ataque. {Maldição dura 3 turnos e é utilizável 3 vezes por ocasião com intervalo de 4 turnos}
Guide of Souls - A Arma principal da morte sempre será a foice e seus seguidores não são diferentes. Como o nome já diz "Guia de Almas" é uma foice com a lâmina feita de ferro estígio, com cabo de Ouro Sagrado. Têm o poder de levar as almas direto para o submundo, seja monstros ou fantasmas, vencidos pelo semideus. Pode se tornar uma foice dupla com corrente também. Quando não está em uso se transforma em um colar com pingente de foice;
Cloak of Death - Uma capa feita de um tecido incomum, é capaz de deixar quem o coloca invisível, porém só a noite. Este item ajuda muito os Ceifeiros já que invisível fica mais fácil realizar seu trabalho. Passos, fala, respiração... Qualquer ruído pode ser ouvido, mesmo estando invisível. Fantasmas apenas não conseguiram o distinguir direito podendo lhe confundir com a paisagem;
Black Chain - Uma corrente incandescente e inquebrável que pode ser controlada pelos pensamentos do ceifador. A corrente pode alongar-se em até dez metros e queima tudo que toca, exceto o próprio portador.
- passivos:
- Por enquanto nenhum.
Postagem de numero {001} em {acampamento meio-sangue } com {Cecil <3 e a Morte }. Estamos fazendo uma { missão} e meu humor é {pronto }.
Logan Patrick Lehman- Mensagens : 30
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